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quarta-feira, 15 de abril de 2020

Por onde?

Satisfazer sua beleza,
Multiplicar,
Todo o valor da natureza,
Soubesse santificar,
Tudo é glória intensa,
Prontificar,
Onde não há sentença,
Poder inalar,
Cada gota de sua tristeza,
Quem sabe até amar,
Não haveria penitência,
Por que, os comandos,
Sol e mar,
São toda sua existência,
Não mandamos,
Nada é essência,
Apenas trocamos,
Nada que tenha muita aparência,
Nós nos matamos,
Por indecência,
Por onde estamos,
Que entre todos não há conveniência,
Seremos nativos,
Ou sábios,
Viveremos entre ruídos bizarros,
Escondidos pelas montanhas,
E talvez seremos enterrados,
Por dentro de grandes cavernas,
Sem inimigos,
E nem miséria,
Estaremos em lagos,
Ou em cavernas...

Poesia feita entre 1998 e 1999, com pseudônimo Paiva II.

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